segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Por Karla Coelho...


"Testemunho da Karlinha"

Dos 15 aos 17 anos decidi ser um crente Raimundo, aquele que tem um pé na igreja e um pé no mundo, só Deus, o culto noturno de domingo era apenas um passeio para minha mãe não reclamar que não estava indo a igreja. Graças a Deus pelas misericórdias dele que se são a causa de não sermos consumidos. Neste período passei dias e noites buscando ser feliz ao meu próprio jeito ou do jeito que o mundo me propunha. Quantas vezes me embelezava dos pé

s a cabeça para sair para a noitada e quando voltada o cantinho da cama era meu refúgio onde ali deixava minhas lágrimas e os resmungos pelo vazio que havia em mim. Embora distante da casa do Pai sempre testemunhava de seus livramentos e consolos, vez ou outra eu orava pedindo a Deus ajuda e que ele me desse um namorado que me amasse, principalmente respeitasse entre outras características. No ano que terminei o segundo grau eu tinha 17 anos e precisava de um emprego de segunda a sexta feira em horário comercial para iniciar o pré vestibular, foi aí que recebi um convite para trabalhar na empresa que estou até hoje, e lá no escritório me deparei com um rapaz bondoso, respeitador, cortês, animado, inteligente, prestativo, educado... enfim. Não sabia que ele um dia seria o homem da minha vida, mas não deu um mês até que começamos a ficar juntos. No início foi difícil estar junto de alguém todos os dias até porque eu nunca havia namorado antes, eu estava muito mal acostu

mada com o “ficar” e até pedi um tempo a ele. O que o deixou muito triste. E observando estes sinais, percebi que nunca recebi um sinal de afeto como aquele. Tempo depois retornamos o namoro. Como ainda estávamos desviados dos caminhos do Senhor, sentimos juntos a necessidade de voltar para a casa do Pai. Pois tínhamos a certeza de que esse amor ainda ia crescer muito e no mundo feríamos muito um ao outro. Ao decidirmos ele foi para a igreja pentecostal na qual ele fazia parte antes de se desviar e eu para a minha. Foi muito difícil isso porque desejava ser edificada e compartilhar das mesmas coisas com ele, já que ele era meu escolhido. Todos diziam que eu como mulher deveria acompanhá-lo, mas dentro do meu coração não sentia isso, embora estivesse quase que convencida. Certo dia ele decidiu visitar a igreja que eu faço parte e resolveu fazer parte também dela, onde estamos nos dias de ho

je. No inicio meus pais não sabiam do meu namoro, mesmo eu sempre comentando algo de bom a respeito dele para minha mãe. Até que resolvi falar e ela não gostou nada, pois ele tinha um passado de drogadição, foi muito difícil ver meus pais e meu irmão contra meu namoro. Com um ano juntos ele ainda não ia à minha casa e começamos a orar juntos e clamar por minha família para que nos aceitassem, lembro-me que até jejum eu fiz, e claro, incrivelmente o Senhor nos respondeu. Adriano já ia até o portão da minha casa ver-me, lembro-me do dia que minha mãe veio até o portão cumprimentá-lo e pedir para que ficássemos na varanda, (risos) Deus é bom. Dentro de nós já tínhamos a convicção de que iríamos nos casar. Aguardamos eu me formar, ficamos noivos e no sétimo ano de namoro nos casamos na manhã de 18 de novembro de 20

06. Hoje o Adriano é o queridinho da minha mãe e muito respeitado por meu irmão. Conosco as coisas não são muito fáceis, mas aprendemos a viver na outorga do Senhor e com isso nosso amor só se fortalece. Sempre nos lembramos das coisas que vivenciamos e nos alegramos com o que Deus fez, faz e fará por nós. E cada dia eu amo mais o meu querido e amado Adriano.

Karla A. C. Soares


"É possível ter uma vida entregue a Deus... E ser Feliz!!!"

Obrigada Karlinha

Um comentário:

  1. Que lagal... eh sempre ouvir testemunhos. A gente sempre tem a pessima mania de achar que na vida dos outros corre e correu tudo tao bem, mas ai qd a gente ouve testemunhos assim, a gente pode entender que todos passam pelos grandes dilemas da vida! Inacreditavel ler tudo isso, nunca poderia imaginar!

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